Ontem andei assim...
Ontem andei assim...
Mas hoje só apetece andar assim!
(Fofos, não são? Pena não serem meus... )
Está cá uma caloraça!!!
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Ontem andei assim...
Mas hoje só apetece andar assim!
(Fofos, não são? Pena não serem meus... )
Está cá uma caloraça!!!
(Se alguém quiser uma assim é só dizer!)
Não havia necessidade de começar uma semana, uma segunda-feira, de forma tão stressante.
# Desde ontem à noite que não pára de chover por aqui, mas uma chuva bem fortezinha. Mas a chuva faz falta, não sabemos se o verão que se aproxima será de temperaturas infernais, além de que as previsões para esta semana parecem ser de sol e de um grande aumento de temperatura.
# Quando me sento para vir até ao meu BIG PC, eis que levo um balde de água fria! Não é que o PC tinha voltado ao problema anterior?! Fiquei danada, triste, desesperada. Vi a minha vida a voltar para trás de novo e senti que o Karma me estava a castigar mais uma vez.
Chegou a hora do almoço e contei ao N., toda chorosa, o que se estava a passar. Em dois tempos ele resolveu o assunto: deu-me as instrucções, eu executei e o PC voltou a sua normalidade. Saiu-me cá um peso dos ombros!!!
# Saio de casa sob uma chuvada valente, ou não fosse já obrigatório cair uma carga máxima à hora de eu ir para a escola. Não tenho mãos a medir para me defender contra o vento com duas malas e um chapéu de chuva para segurar. Chego à paragem e vejo o meu bus já lá estacionado. Não estava na hora, não entrei apesar da porta estar aberta. Subitamente , vejo-o arrancar. Oh my God! Querem ver que perco o bus por estupidez?!? atravessei para o outro lado da rua e ponho-me a esbracejar. Por sorte, os motoristas quase todos me conhecem e param. Afinal aquele não era o bus que costumo apanhar, era o anterior super atrasado.
# Cheguei à escola envolta em nevoeiro. Desconfio que quando toquei à porta ninguém me abria a porta por pensar que eu seria o D. Sebastião. Toquei, toquei, toquei até que um dedo solidário tocou no botão que abre a porta.
A minha primeira turma estava que nem podia. Como a professora é uma besta para eles, desconfio que eles sentem que na minha aula podem descomprimir pois há sempre coisas giras para fazer. Mas descomprimam menos um bocadinho se faz favor, senão tenho que mostrar a dentuça. Ah, pois é! A minha última turma estava na mesma. Estes com a desculpa da proximidade das Provas de Aflição (aferição) à porta.
A minha paciência anda mais curta e os miúdos mais excitados, que fazer? Espetar-lhes uma ficha de trabalho à frente! Remedio Santo!!! Ufa!
O meu sexto sentido já me tinha dado o alerta (e ele não costuma falhar) mas eu tinha esperança. Quando cheguei à escola, a primeira coisa que fiz foi perguntar se já tinha chegado o meu vencimento. A resposta foi "não". Nada que eu não esperasse já.
Foi-me dito que o estafeta ainda não tinha passado por lá mas talvez ainda aparecesse. Como ninguém me "avisou", acredito que o pagamento se tenha perdido no meio do mau tempo e não tenha chegado. Isto sou eu a ser simpática, claro.
À minha minha pergunta "porque é que não faziam transferência bancária" (acho que se poupava o dinheiro dos cheques e facilitava o trabalho), a resposta foi um simples e vazio "são normas do departamento".
Significa isto que, se eu receber na sexta-feira, só poderei depositar o cheque na segunda-feira. O cheque leva dois dias a ficar disponível, por isso, só quarta-feira (sim, de hoje a OITO dias) dia 9 terei recebido o meu ordenado.
Mas esta situação só se verificará se receber o cheque na sexta-feira... quem me garante se não é só segunda?! Isto é de uma pessoa dar em doida...
Mais um mês novo, mais um dia triste. E a vida sempre igual. Devo ter aquilo que a Maya (taróloga) designa como Karma lento mas o meu não é lento, é parado mesmo. A sensação que tenho é que a vida se esqueceu de mim, que as coisas boas não estão destinadas a entrar na minha vida e que em vez da minha vida andar para a frente, anda para trás.
Começando por ontem, enquanto toda a gente recebeu o seu ordenado, eu não. Os cheques dos recibos verdes não chegaram. Como já ganho um grande ordenadão e vivo do ar, não preciso de receber no fim do mês como qualquer outro trabalhador. O meu último ordenado chegou apenas para fazer alguns pagamentos de despesas (outros ficaram por pagar), contribuir para a prestação do empréstimo da casa, comprar o passe e mais nada. A minha conta ficou mesmo a zeros. Não deu nem para um café. Café tomado num café mesmo, só ao fim de semana quando o N.vem porque é ele que me paga um ao sábado.
Não sei para onde me virar. Antes ainda ganhava uns tostões a dar explicações mas desde que abriu o centro de explicações aqui, acabou-se! Nunca mais tive alunos. Virei-me para o artesanato fazendo as minhas bijus e as minhas coisinhas em tecido mas não devem ter graça nenhuma pois não têm saída nenhuma. Há pessoas a fazer peças como as minhas e a vendê-las caríssimas mas mesmo assim têm uma saída incrível. Ainda bem que assim é, haja alguém que consiga ter sucesso nos seus negócios. E não me venham dizer que não se vende nada por causa da crise porque não é verdade. Eu não tenho dinheiro, por isso não posso investir em certas coisas que se calhar iriam fazer a diferença nas minhas peças.
À minha volta só há coisas que me deitam abaixo e me desmotivam, oiço cada coisa acerca da minha pessoa de rasgar o coração e sem eu as merecer. Acabo sempre lavada em lágrimas e a sofrer calada. Não posso fazer mais nada.
Vamos ver que mais agruras me trará este novo mês.